Produzir itens essenciais à vida no planeta, que estão presentes em tudo ao nosso redor, causando o mínimo de impacto ambiental e garantindo, assim, um legado ambientalmente positivo para as próximas gerações. É com esse conceito que o setor mineral atua no Pará, pois entende que o futuro depende de um trabalho sustentável realizado hoje, e entende seu papel na conservação dos recursos naturais, investe e incentiva a proteção da fauna, flora e solo dos territórios onde atua.
Fica no Pará, mais especificamente na Floresta Nacional de Carajás, um dos principais centros de pesquisa, conservação e educação da biodiversidade do Brasil. O BioParque Vale Amazônia possui 30 hectares, formados exclusivamente por espécies nativas da fauna e flora amazônicas. Além de conduzir e receber pesquisas, o BioParque também é aberto para visitação, onde podem ser avistados diversos animais transitando livremente, como aves, cutias e macacos. Além disso, mais de 350 animais são cuidados no local, distribuídos em mais de 70 espécies de aves, mamíferos e répteis, incluindo algumas raras ou ameaçadas de extinção, como o gavião-real, ararajuba, onça -pintada, suçuarana, macaco-aranha-da-testa-branca e macaco cuxiú.
Transformar de forma positiva o presente dos territórios onde atuamos e, assim, contribuir para a construção de um legado positivo para essas comunidades é um dos objetivos da atuação do setor mineral. Em Juruti, município no oeste do Pará, mais de 35 mil pessoas já participaram de alguma ação do Instituto Juruti Sustentável, um espaço de construção responsável para sustentabilidade na região.
Um projeto vem contribuindo de forma decisiva para a conservação da castanha-do-Pará na Amazônia, um dos itens mais tradicionais da flora regional. Somente de 2017 a 2020, mais de 10 mil castanheiras foram plantadas na floresta nacional de Saracá- Taquera, localizada próximo ao município de Oriximá (PA).
Barcarena está recebendo, pela primeira vez, um estudo sobre a biodiversidade aquática da região. A proposta é realizar um mapeamento de peixes, saber como os vegetais reagem aos estímulos do ambiente onde vivem, avaliar o conjunto de organismos e micro-organismos que residem em ambientes aquáticos, como conhecer o ciclo de vida de algas e insetos que vivem nos rios e igarapés da região.
As empresas mineradoras estão engajadas em reduzir os gases causadores de efeito estufa em suas operações, aliando uma redução drástica na geração de resíduos com tecnologias limpas e inovadoras. Entre essas ações, está a da Hydro, que, até 2050, pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de chegar a uma perda líquida 0 de biodiversidade em novos projetos. A mineradora ainda pretende cumprir a meta de reduzir em 10% as emissões de gases até 2025.
Somos conscientes da nossa responsabilidade de contribuir com o desenvolvimento sustentável dos territórios onde atuamos. Nossas associadas investem em projetos e ações voltados para as comunidades, que ajudam a impulsionar o desenvolvimento de pessoas e dos territórios onde estão presentes.
Em 2021, foi inaugurado o primeiro complexo da Usina da Paz, no bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua. Em 2022, a mineradora Vale concluiu a entrega das seis unidades previstas no programa Territórios pela Paz. As Usinas são espaços inclusivos e sustentáveis, destinados a atender as comunidades locais.
As empresas mineradoras estão cada vez mais comprometidas em um conceito necessário para a evolução e melhoria do setor como um todo: a diversidade. Para isso, investem, cada vez mais, em projetos e ações fundamentais para criar um ambiente de trabalho inclusivo e capaz de superar desafios nessa jornada.
A Hydro tem o objetivo de aumentar a representação do gênero feminino para 25% até 2025. Para colocar em prática as ações de inclusão, a companhia vem desenvolvendo programas pautados nos pilares de coragem, cuidado e colaboração, entre eles o programa de Diversidade, Inclusão e Pertencimento (DIP). O programa também busca realizar uma transformação na cultura da companhia, integrando pessoas com deficiência (PCD), de diferentes raças, etnias e LGBTQIA+.
Outro exemplo é o da Vale que, alinhada à Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, busca fortalecer iniciativas e práticas voltadas à equidade de gênero e ao empoderamento de mulheres nas operações da empresa. Em janeiro deste ano, o Programa Formação Profissional (PFP), que integra o Portas de Entrada da Vale, recebeu uma nova turma de trainees operacionais, sendo 546 mulheres do total de 650 vagas para formação teórica e prática. A empresa está avançando para alcançar a meta de ampliação da presença feminina nas suas operações, passando de 13% para 26% até 2030.
Na Mineração Rio do Norte (MRN), foi criado o programa “MRN pra Todos”, com o objetivo de englobar os eixos da diversidade e inclusão, abraçando a pluralidade de talentos, independente de gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas. O programa carrega forte viés educativo sobre o respeito às diferenças, a fim de garantir a equidade tanto nas políticas e práticas de gestão de pessoas quanto na estratégia do negócio.
A Alcoa acredita que a Inclusão e a Diversidade enriquecem o negócio, e valorizam a pluralidade de comportamentos e experiências. Cuidar das Pessoas é um dos valores da Alcoa e incorpora uma cultura que atravessa gerações, fronteiras e diferenças. Isso significa que a empresa está comprometida com a inclusão, a igualdade e o respeito e, por isso, procura proporcionar um local de trabalho confiável, seguro, respeitoso e inclusivo e que reflita a diversidade das comunidades onde opera.
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