N70 • OUTUBRO 2025
EDIÇÃO ESPECIAL III
CONGRESSO TÉCNICO
Nesta edição mais do que especial do nosso Simineral ON, convidamos você a viajar com a gente até Santarém, onde realizamos a terceira edição do Congresso Técnico do Simineral.
O evento reuniu diversos representantes do setor mineral, para debater como as empresas minerais vêm colocando em prática ações e projetos voltados para o fortalecimento da governança e promoção da sustentabilidade na Amazônia, especialmente neste ano, em que a região sediará o maior evento climática do planeta.
Mostramos que o Pará e a mineração estão preparados para assumir um papel de protagonismo nessa agenda climática global. Foram dias de debates fundamentais sobre descarbonização, inclusão e diversidade, transições justas e verdes, compliance, entre outros temas.
Um exemplo disso é a Carta de Santarém, assinada ao final do evento e que mostrar o nosso compromisso com uma mineração responsável, inclusiva, sustentável e que reafirma nossa convicção: a mineração pode e deve ser parte das soluções para um futuro sustentável na Amazônia.
Boa leitura!
Anderson Baranov
Presidente do
Simineral
Encontro promovido pelo Simineral propôs, em Santarém, diálogo sobre governança, transição energética e sustentabilidade na Amazônia
A cidade de Santarém, no Pará, foi palco do III Congresso Técnico do Simineral, evento promovido pelo Simineral, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS). Com o tema “Rumo à COP: Governança e Sustentabilidade na Amazônia”, o congresso se consolidou como um espaço estratégico de articulação do setor mineral no contexto da agenda climática global.
Focado na preparação para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, o evento reuniu lideranças empresariais, representantes do poder público, especialistas, instituições de pesquisa e
organizações da sociedade civil. Em pauta, temas fundamentais como descarbonização, minerais críticos, governança socioambiental e consulta prévia livre e informada (Convenção 169 da OIT)
Focado na preparação para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, o evento reuniu lideranças empresariais, representantes do poder público, especialistas, instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil. Em pauta, temas fundamentais como descarbonização, minerais críticos, governança socioambiental e consulta prévia livre e informada (Convenção 169 da OIT).
Segundo o diretor executivo do Simineral, Emerson Rocha, “estamos diante de uma oportunidade histórica para mostrar que a mineração pode e deve ser protagonista em soluções sustentáveis para a Amazônia. O Congresso é um passo essencial nessa construção coletiva, e o Pará está assumindo esse protagonismo com responsabilidade e visão de futuro”, afirmou.
O evento iniciou com falas que reforçaram a importância de Santarém como palco estratégico para os debates sobre mineração, Amazônia e COP30. Foi destacada a necessidade de cooperação entre empresas, governo e sociedade para que o Pará tenha protagonismo no cenário internacional da sustentabilidade.
Participaram da abertura:
O painel abordou a visão estratégica da Amazônia Legal para a COP30, que será realizada em Belém. Com a participação de Marcello Brito, Enviado Especial da COP30 e Secretário-Executivo do Consórcio da Amazônia Legal, a discussão trará uma análise sobre os principais desafios e oportunidades da região no centro
das negociações climáticas globais. Foi um espaço dedicado a compreender o papel da Amazônia no fortalecimento da agenda de sustentabilidade, no desenvolvimento regional e no posicionamento do Brasil como protagonista diante da comunidade internacional.
O primeiro painel trouxe reflexões sobre como o Pará e o Brasil podem alinhar suas agendas à COP30, com foco em desenvolvimento responsável, regulação ambiental e novas oportunidades para o setor mineral. A discussão evidenciou a importância da integração entre poder público, setor empresarial e entidades de classe para fortalecer a posição do Brasil no debate climático global.
Moderação:
Participantes:
O segundo painel discutiu o papel da mineração na agenda climática, destacando os avanços em eficiência energética, descarbonização de operações e uso de créditos de carbono. Também foi ressaltada a relevância dos minerais críticos para a transição energética e a integração de projetos de conservação florestal às estratégias corporativas.
Moderação:
Participantes:
Este painel trouxe o contraste entre a mineração sustentável, que segue padrões internacionais e valoriza o diálogo social, e a mineração irregular, que causa degradação ambiental, poluição e violações sociais. A discussão reforçou o papel da mineração regular como aliada no combate à ilegalidade e promotora do desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Moderação:
Participantes:
O quarto painel destacou a relevância da mineração em territórios com vulnerabilidades sociais, mostrando como o setor contribui com investimentos sociais, programas de diálogo e respeito à Convenção 169 da OIT. A construção de uma transição justa foi apontada como essencial para promover desenvolvimento local sustentável.
Moderação:
Participantes:
O último painel abordou como empresas de mineração no Brasil estão indo além do cumprimento legal ao adotar práticas ambientais e sociais inovadoras. Foram apresentados exemplos de compromissos climáticos, adoção de padrões internacionais e iniciativas pioneiras que posicionam o setor como protagonista da transição verde.
Moderação:
Participantes:
Um dos momentos de destaque do Congresso foi a apresentação conduzida pela Women in Mining Brasil, movimento dedicado a fortalecer o debate sobre diversidade e equidade no setor mineral.
Durante a fala, Karen Gatti, diretora de Comunicação e Eventos da organização, ressaltou o papel da participação feminina e destacou como a equidade de gênero é fundamental para a construção de uma mineração mais inclusiva, inovadora e preparada para os desafios globais.
Ao longo do evento, o presidente do Simineral, Anderson Baranov, recebeu das representantes da Women in Mining Brasil uma carta de compromisso, reafirmando a dedicação da entidade à diversidade, à inclusão e à valorização da liderança feminina no setor. O gesto simbolizou a relevância de tornar a mineração um espaço cada vez mais plural e inovador.
Representantes presentes:
A Carta Santarém foi lançada durante o III Congresso de Mineração do Pará e já é considerada um marco histórico para o setor mineral do Estado. Construída em parceria entre o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a iniciativa simboliza o compromisso de transformar dados técnicos em ações concretas de governança, preservação ambiental e desenvolvimento social.
Durante a abertura, o diretor do Simineral, Emerson Rocha, destacou a importância da união e da construção coletiva no setor mineral:
“A mineração exerce um papel extremamente relevante no desenvolvimento social, na proteção ambiental e na construção de relações sólidas com as comunidades e instituições. Trata-se de um ecossistema complexo, interdependente e estratégico. Só conseguiremos avançar, ser referência e gerar impacto positivo de percepção de forma coletiva, se fortalecermos ainda mais esses espaços de diálogo e cooperação. Foi desse propósito — de unir forças, compartilhar compromissos e consolidar uma agenda comum — que nasceu a ideia de criarmos a Carta Santarém.”
O documento surge em um momento decisivo, de preparação para a COP30 em Belém, colocando a mineração paraense no centro da agenda climática global. O projeto associado prevê a criação de um banco de dados estratégico sobre a mineração no Pará, consolidando informações de forma agregada, para subsidiar políticas públicas, estudos técnicos e práticas empresariais alinhadas à sustentabilidade.
Mais do que um documento, a Carta Santarém representa ganhos estratégicos para empresas, governos e comunidades: amplia a transparência, fortalece a previsibilidade regulatória, integra territórios e oferece bases sólidas para investimentos sustentáveis. Seus resultados poderão fortalecer emprego, renda e qualidade de vida, sempre em sintonia com a preservação da Amazônia.
Com essa iniciativa, o Pará reafirma sua liderança no debate internacional sobre mineração, clima e Amazônia, projetando a imagem de um setor comprometido com a inovação, a responsabilidade e o futuro das próximas gerações.
O III Congresso Técnico do Simineral reuniu mais de 80 participantes e 30 instituições, entre elas SEMAS, FIEPA, IBRAM, Ministério Público Estadual, Agência Nacional de Mineração (ANM), Ministério de Minas e Energia (MME), terceiro setor, OCDE, além de representantes da imprensa e das empresas associadas ao Simineral.
O III Congresso Técnico do Simineral teve ampla repercussão na imprensa regional e nacional, consolidando sua relevância na agenda pública e setorial. Foram mais de 40 inserções em diferentes veículos, além disso a cobertura destacou não apenas os debates técnicos e institucionais, mas também a assinatura da Carta Santarém e os compromissos do setor com governança, sustentabilidade e diversidade. A presença da mídia reforçou a importância do encontro para o Pará e para o Brasil, especialmente em um momento de preparação para a COP30.
Entre os veículos que noticiaram o congresso estão: Oeste Pará News, Portal RDN, Brasil Mineral, Jornal O Impacto, Amazônico News, Portal de Santarém, Portal Obidense, Revista Amazônia, Rádio 94
FM, Bom Dia Tapajós, TV Tapajós (Globo), Diário do Tapajós, Vox Mais, Portal do Tapajós, G1 Santarém e Região, RBA TV (Band), TV Ponta Negra (SBT), TV Guarany (Record), Folha do Progresso e Fato Regional.
O 3º Congresso Técnico do Simineral alcançou mais de 200 mil pessoas nas redes sociais e teve ampla cobertura na mídia televisiva, ampliando o alcance da mensagem sobre uma mineração moderna, sustentável e comprometida com o desenvolvimento da Amazônia.
As pautas do evento chegaram a milhares de lares paraenses e brasileiros, fortalecendo o diálogo entre empresas, governo e sociedade, e consolidando o Simineral como referência nacional em comunicação e representatividade do setor mineral.
O sucesso também refletiu a força das marcas patrocinadoras, que associaram sua imagem a um movimento de inovação, responsabilidade e transformação positiva. Cada parceira contribuiu para tornar o congresso um marco de credibilidade, propósito e impacto real na agenda da mineração sustentável.