N69 • AGOSTO de 2025
Não importa onde você está lendo esse texto agora, pode ser no computador, celular ou tablet, com certeza, o aparelho está recheado de componentes que só foram possíveis de ser construídos a partir dos minérios.
Eles estão presentes em tudo ao nosso redor, desde a xícara em que tomamos o café da manhã, nos veículos que nos locomovemos e até mesmo na pasta de dente que usamos. Seja do objeto mais comum do dia a dia à mais avançada das invenções humanas, com certeza, o minério está presente.
E para chegar até você, esse mineral percorre um longo caminho, que vai desde a extração, beneficiamento, transformação até o produto final. Um processo longo e complexo, que exige cuidado, dedicação e muita responsabilidade. É por isso que as empresas associadas ao Simineral atuam de forma responsável, transformando minérios em itens essenciais para as nossas vidas, investindo no território e transformando positivamente a vida de pessoas e comunidades inteiras.
Essa edição é um convite para enxergar a mineração de outra forma: não como algo distante, restrito a máquinas pesadas e áreas de lavra, mas como um elo vivo entre o que o Pará produz e o que o mundo consome. Porque, no fim das contas, a mineração não está apenas ao nosso redor. Ela está dentro da nossa rotina, moldando a vida moderna.
Anderson Baranov
Presidente do Simineral
Minérios extraídos no Estado fazem parte de produtos que usamos todos os
dias, do celular ao transporte e muitas vezes sem nem perceber
Você já parou para pensar que, ao usar seu celular, pegar um transporte ou até mesmo olhar no espelho, está consumindo produtos que têm uma forte ligação com o Pará? A riqueza mineral do Estado é uma das maiores do Brasil e do mundo, e sua influência na vida cotidiana dos brasileiros é mais presente do que se imagina
produzidos a partir do minério paraense, estão presentes na estrutura de carros, trens, navios e até na infraestrutura de edifícios.
Os minérios extraídos no Pará, como ferro, bauxita, manganês, ouro, níquel e cobre, são componentes essenciais na fabricação de uma infinidade de produtos que usamos diariamente. Por exemplo, o ferro e o aço, produzidos a partir do minério paraense, estão presentes na estrutura de carros, trens, navios e até na infraestrutura de edifícios.
A bauxita, principal fonte de alumínio, é utilizada na fabricação de latas de bebidas, utensílios domésticos e componentes de aeronaves. Nos dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, minerais como o tungstênio, o ouro e o coltan, também provenientes do Pará, garantem a funcionalidade e a durabilidade dos componentes internos.
A mineração, tradicionalmente vista como uma atividade econômica vital para o Brasil e, especialmente, para o Pará, vai muito além da simples extração de minérios. Ela representa uma oportunidade de promover o desenvolvimento social, gerar empregos, impulsionar a economia local e, sobretudo, atuar de forma consciente e responsável, respeitando o meio ambiente e as comunidades com as quais se relaciona.
Empresas associadas ao Simineral têm investido em projetos sociais e de educação ambiental que demonstram esse compromisso na prática. Diversas
iniciativas promovem a inclusão social, a capacitação de jovens e adultos, além de ações de preservação e recuperação de áreas degradadas.
Empresas associadas ao Simineral têm investido em projetos sociais e de educação ambiental que demonstram esse compromisso na prática. Diversas iniciativas promovem a inclusão social, a capacitação de jovens e adultos, além de ações de preservação e recuperação de áreas degradadas.
Outro destaque é o trabalho de projetos sociais, exercidos por essas mineradoras, que promovem a qualificação profissional de moradores locais, contribuindo para a geração de renda e o fortalecimento das comunidades. São ações que reforçam que a mineração responsável não é apenas uma questão de conformidade legal, mas uma postura ética e de compromisso com o desenvolvimento sustentável.
As inscrições para o Prêmio Simineral de Comunicação continuam abertas. Jornalistas, estudantes, profissionais e produtores de conteúdo estão convidados a participar com materiais que abordem o setor mineral de forma responsável, criativa e alinhada aos temas da transição energética e da COP30.
Entre os temas abordados na premiação está a importância dos minerais críticos e estratégicos para a transição energética. Recursos como lítio, cobre e níquel são indispensáveis para tecnologias de baixo carbono, como baterias, turbinas eólicas, painéis solares e veículos elétricos.
O Prêmio Simineral de Comunicação conta com o patrocínio da MRN, Hydro e Vale. O regulamento completo, prazos e categorias estão disponíveis no site oficial do Simineral.
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Há 40 anos, o Brasil descobria uma das maiores jazidas de minério do mundo, em Carajás, no Pará. A descoberta, feita por geólogos brasileiros e americanos em 1967, colocou o país no mapa da mineração global. Desde então, a região se transformou com a criação do Projeto Ferro Carajás, que mobilizou milhares de pessoas na construção de minas, usinas, porto e ferrovia.
prevê R$70 bilhões em investimentos até 2030, focados na produção de ferro de alta qualidade e cobre, ajudando a reduzir as emissões de carbono na siderurgia.
Hoje, a Vale, uma das maiores empresas de mineração do mundo, investe em minerais essenciais para a transição energética e combate às mudanças climáticas. O Programa Novo Carajás, lançado este ano, prevê R$70 bilhões em investimentos até 2030, focados na produção de ferro de alta qualidade e cobre, ajudando a reduzir as emissões de carbono na siderurgia.
A operação também se destaca pelo compromisso com a conservação ambiental. O Mosaico de Carajás, uma área de 800 mil hectares de floresta protegida, é um exemplo de como mineração e preservação podem caminhar juntas. Além de proteger a biodiversidade, a região se tornou um polo de turismo ecológico e pesquisa científica.
Vídeo institucional apresenta em detalhes a cadeia até a produção da Hydro Extrusão, onde o alumínio ganha forma
A Hydro possui a cadeia completa do alumínio no Brasil, com baixo carbono e elevada rastreabilidade. Tudo começa na mineração, em Paragominas (PA), passa pela refinaria, na Alunorte, produção de alumínio primário, na Albras — ambas em Barcarena (PA) —, e se transforma em produto final para a indústria por meio da Hydro Extrusão, que conta com plantas em Itu e Santo André, em São Paulo, e Tubarão (SC).
É na Hydro Extrusão que o alumínio ganha forma e chega às casas e ruas de milhões de brasileiros. São produzidos perfis de alumínio para diversas indústrias, como automotivo e transporte de massa, construção civil e eletrônica. Entre as soluções, encontramos, por exemplo, fachadas que estão em nossos prédios e casas, e o precision tubing, um tubo leve de alumínio de alta precisão, essencial em sistemas de refrigeração e ar-condicionado presentes em nossos carros e lares.
Para mais informações, acesse nosso vídeo institucional aqui!
A Mineração Rio do Norte (MRN), no Pará, divulgou seu Relatório de Sustentabilidade 2024, destacando avanços em áreas como meio ambiente, social, governança e economia. O documento, baseado nas diretrizes da GRI e no novo padrão setorial, mostra que a empresa mantém seu compromisso com uma mineração responsável na Amazônia, valorizando segurança, respeito e transparência.
Principais destaques de 2024:
Certificações e inovação:
O ano também marcou a estruturação oficial da área de Inovação na MRN, com a criação do grupo "Facilitadores da Inovação" e a realização de encontros voltados à geração de uma cultura inovadora na empresa. Um mapeamento inédito de desafios mobilizou 17 áreas e resultou em 116 oportunidades identificadas, das quais sete já estão em fase de estruturação de Provas de Conceito (PoCs). "O fortalecimento da inovação reflete nossa ambição de incorporar novas tecnologias, processos e ideias que contribuam para ampliar os impactos positivos da nossa atividade, envolvendo todos os empregados na proposição de soluções para problemas reais da nossa operação", afirmou o Presidente da MRN, Guido Germani.
A mineradora, que atua em Barcarena e Ipixuna do Pará, foi premiada nacionalmente por um projeto inovador de reaproveitamento de rejeitos de caulim.
O projeto, chamado Working Horse (WH2), transforma materiais da bacia de rejeitos em um novo produto utilizado na fabricação de papel. Com investimento de R$460 mil, a solução reduz custos e mantém a qualidade exigida pelo mercado. Metade da composição do novo produto vem de rejeitos reaproveitados.
paraense recebe o reconhecimento, considerado um dos mais relevantes do setor minerometalúrgico no Brasil.
A premiação foi entregue no dia 30/07, em Belo Horizonte (MG), durante o 27º Prêmio de Excelência da revista Minérios & Minerales. É a primeira vez que a empresa paraense recebe o reconhecimento, considerado um dos mais relevantes do setor minerometalúrgico no Brasil.
A Artemyn foi representada por Roberto Antonio Macedo Silva (coordenador de Produção), Gilberto Correa (gerente Industrial) e Gustavo Romani (gerente de Excelência Operacional). O prêmio foi concedido na categoria Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica 2025.
Para a equipe da mineradora, o prêmio é um marco. "A mineração do futuro não é apenas extrativa, mas regenerativa", afirmou Roberto Silva. "Transformamos um problema ambiental em uma solução sustentável e economicamente viável."
Com operações no Pará e em outros estados, o Grupo Bemisa reafirma seu compromisso de crescer de forma responsável, integrando desenvolvimento econômico, preservação ambiental e responsabilidade social nas regiões onde atua.
A empresa mantém um diálogo aberto com as comunidades vizinhas para identificar demandas locais e transformar essas necessidades em projetos concretos. Entre as ações, destaca-se o projeto sociocultural ArtBEM, patrocinado pela Bemisa, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em Água Azul do Norte (PA), voltados para formação artística e profissional, beneficiando diretamente 1.183 pessoas do município.
A G Mining Ventures apresentou seu Relatório ESG 2024, destacando progressos significativos em ação climática, engajamento comunitário e práticas de mineração responsável. O ano marcou a transição da companhia para produtora de ouro, com foco na operação da Mina Tocantinzinho (Pará) e na integração de critérios ambientais, sociais e de governança nos projetos Oko West (Guiana) e Gurupi (Brasil).
No eixo ambiental, a empresa obteve licenças essenciais, reciclou 94% da água e 74% dos resíduos na unidade Tocantinzinho, reflorestou 33 hectares e concluiu o inventário de emissões.
compras locais, e a participação feminina no quadro funcional cresceu para 15,2%. A empresa também desenvolveu programas de educação socioambiental.
Na área social, 98% dos colaboradores são brasileiros (81% do Pará), foram investidos R$174 milhões em compras locais, e a participação feminina no quadro funcional cresceu para 15,2%. A empresa também desenvolveu programas de educação socioambiental.
Em governança, implementou novas políticas — como as de Direitos Humanos, Mudanças Climáticas e Rejeitos —, treinou 100% da liderança em direitos humanos, assegurou conformidade com leis contra trabalho forçado e monitorou fornecedores sem registro de incidentes.
Para 2025, a mineradora prevê ampliar o reflorestamento, reduzir emissões (incluindo Escopo 3), aumentar a taxa de reciclagem, fortalecer direitos humanos, atingir 70% de conformidade com o Código Internacional de Gestão de Cianeto e expandir o engajamento comunitário.
O 2° Hackathon Jornada COP+, será realizado de 10 a 13 de setembro em Belém, tem como tema "Mineração sustentável para uma economia de baixo carbono". O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), busca desenvolver projetos inovadores para reduzir as emissões do setor mineral, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Os participantes terão 33 horas para criar soluções em áreas como matriz energética, transformação digital, economia circular, eficiência logística, monitoramento de emissões e captura de carbono, com apoio de mentores especializados. Os melhores projetos concorrerão a prêmios de até R$20 mil.
A iniciativa visa mostrar a importância da mineração para tecnologias limpas, como celulares e painéis solares, e contribuir para as metas de redução de emissões das mineradoras até 2030 e 2050. A edição anterior, realizada em maio de 2025, teve como vencedor um revestimento inteligente feito com materiais da Amazônia, que gerou impacto ambiental reduzido.
O evento conta com o apoio de grandes empresas como Vale, Hydro, Albras, Guamá e Sinobras, e busca fomentar inovação e sustentabilidade no setor mineral da Amazônia.
Serviço
2º Hackathon da Jornada COP+
Dias
10 a 12 de setembro, a partir de 8h30 às 18h
13 de setembro, de 8h30 às 13h
LOCAL
SENAI Getúlio Vargas
Tv. Barão do Triunfo, 2806 - Marco, Belém - PA.
INSCRIÇÕES
Site da FIEPA - 2º Hackathon Jornada COP+ | FIEPA
No dia 16 de setembro, em Santarém (PA), o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), promove o 3º Congresso Técnico da Mineração Paraense, com o tema: "Rumo à COP: Governança e Sustentabilidade na Amazônia".
Com foco na COP30, o congresso assume papel estratégico na agenda climática global ao reunir lideranças do setor mineral, representantes do poder público, especialistas, instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil para discutir soluções concretas em governança territorial, transição energética e sustentabilidade na Amazônia.
minerais críticos, governança socioambiental e a consulta prévia livre e informada (Convenção 169 da OIT), todos essenciais para o fortalecimento de uma mineração comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.
Reconhecido como o principal evento da mineração paraense no período pré-COP30, o congresso abordará temas-chave como descarbonização, minerais críticos, governança socioambiental e a consulta prévia livre e informada (Convenção 169 da OIT), todos essenciais para o fortalecimento de uma mineração comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.
Exclusivo para associados e convidados, o encontro se propõe como um espaço qualificado de diálogo, articulação e alinhamento institucional em torno de uma mineração mais responsável, competitiva e conectada às agendas globais de clima e desenvolvimento.
Um dos marcos do evento será a assinatura da Carta Santarém, documento que consolida compromissos do setor mineral paraense em parceria com a SEMAS, reforçando o papel da mineração na construção de soluções socioambientais para o futuro da Amazônia.
AGOSTO
CBMINA 2025 – Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Subterrânea
São Paulo (SP) | 9 a 11 de setembro.
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VI SBM – Simpósio Brasileiro Industriais de Metalogenia
Salvador (BA) | 17 a 20 de agosto.
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Encontro Nacional dos Municípios Mineradores (AMIG BRASIL)
Belo Horizonte (MG) | 20 e 21 de agosto.
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Blastech 2025 – Encontro Técnico de Explosivos Industriais
São Paulo (SP) | 10 de setembro.
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OUTUBRO
GeoMin 2025 – Congresso Brasileiro de Geotecnia em Mineração
Ouro Preto (MG) | 26 a 28 de agosto.
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EXPOSIBRAM 2025
Congresso e Exposição Brasileiro de Mineração. Salvador, (BA) | 27 a 30 de outubro.
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