N67 • MAIO de 2025
A indústria da mineração vive um momento decisivo — em que transformações tecnológicas, ambientais e sociais redesenham o presente e abrem novos horizontes para o futuro do trabalho no setor.
Tecnologias como automação, inteligência artificial e sensores inteligentes já fazem parte do nosso dia a dia de nossas operações, tanto no Brasil quanto no exterior. A chamada mineração 4.0 permite um monitoramento em tempo real, facilita decisões mais assertivas e contribui para a redução de custos e riscos.
A mineração brasileira tem avançado na geração de empregos verdes, alinhando suas práticas à sustentabilidade ambiental e à economia de baixo carbono. Essas novas oportunidades valorizam o cuidado com os recursos naturais e contribuem para um desenvolvimento mais equilibrado e responsável.
Outro ponto estratégico é a diversidade. As mulheres representam cerca de 23% da força de trabalho na mineração, e estamos empenhados em ampliar essa participação, assim como a inclusão de pessoas negras, indígenas e jovens da Amazônia. Essa pluralidade fortalece a inovação e a competitividade do setor.
A responsabilidade social está no centro das nossas ações. Investimos no desenvolvimento das comunidades onde atuamos, promovendo educação, capacitação e infraestrutura, sempre com respeito à cultura local e ao meio ambiente.
Nesta edição do Simineral ON, apresentamos uma mineração mais eficiente, humana, conectada e, acima de tudo, mais consciente de seu papel no futuro do nosso planeta.
Anderson Baranov
Presidente do Simineral
Impulsionado por avanços tecnológicos, o setor mineral tem passado por transformações para se adaptar a um cenário econômico em constante mudança e em busca de práticas mais sustentáveis. As perspectivas para 2025, com base no trabalho do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), apontam oportunidades e desafios globais. Neste cenário, não apenas o Brasil, mas como o Pará tem chances de assumir um papel de protagonismo no setor.
Por isso, listamos algumas das profissões que mais crescem e são tendências para o setor neste ano.
Engenheiros de minas e geólogos são responsáveis por identificar, analisar e gerenciar recursos minerais.
Técnicos em segurança do trabalho são essenciais para garantir ambientes seguros para os trabalhadores;
Especialistas em sustentabilidade e meio ambiente, estão crescendo cada vez mais e são imprescindíveis para implementar práticas responsáveis e cumprir regulamentações;
Profissionais de automação e tecnologia, como engenheiros de automação, programadores de sistemas e especialistas em inteligência artificial que crescem devido ao avanço da mineração 4.0
Com novos critérios regulatórios e um investimento significativo em novas tecnologias, a mineração tem investido na inovação para aumentar a produtividade, buscando preservar o meio ambiente e contribuindo para a criação de produtos essenciais para uma nova economia verde. Se antes o setor era dominado por engenheiros e técnicos das mais diversas áreas, hoje há espaço também para profissionais como analistas de mudanças climáticas ou especialistas de mercado de carbono.
Magda Damasceno, gerente geral de RH, destaca como a diversidade, inclusão e gestão de pessoas têm pilares estratégicos na MRN, por meio do programa “MRN pra Todos” que consolida seu objetivo de inspirar, capacitar e apoiar as diferentes áreas e unidades da empresa na compreensão de seus princípios voltados à valorização da diversidade, respeito às diferenças e equidade nas políticas e práticas de gestão de pessoas e na estratégia do negócio.
O programa empodera e capacita mulheres para enfrentar os desafios do mercado, encorajando-as a assumir papéis de liderança. Além disso, busca estabelecer uma rede de apoio sólida, promovendo o crescimento e fortalecimento de todas as mulheres na região a partir de ações que incentivam o desenvolvimento.
Com as iniciativas de 2024, foram ainda mais fortalecidos os pilares de afinidade que apresentaram resultados expressivos.
• Fortalecimento de todas as mulheres na região a partir de ações que incentivam o desenvolvimento.
• 600 mulheres capacitadas em Porto Trombetas, comunidades quilombolas e cidades próximas, como Terra Santa.
• Encontros e módulos de 2h a cada 15 dias, formato híbrido.
• Outro destaque do pilar foi o movimento de empreendedorismo feminino “Bora Mana”, no qual cerca de 40 empreendedoras da região se uniram para realizar feiras e exposições.
O Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) lançou a edição de 2025 do Prêmio Simineral de Comunicação. Com o tema COP 30 E MINERAÇÃO: DESAFIOS CLIMÁTICOS E SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS, a premiação reconhece produções jornalísticas e conteúdos digitais que abordem o papel da mineração na transição energética e na promoção de práticas sustentáveis, especialmente no contexto da realização da COP 30 na Amazônia. A ficha de inscrição e todas as informações sobre a premiação estarão disponíveis a partir de 06 de junho no site do Simineral:
Neste ano, o Prêmio Simineral de Comunicação traz sete categorias, para valorizar diferentes formatos e vozes do Pará: telejornalismo, radiojornalismo, jornalismo 360°, jornalismo impresso, jovem jornalista, conteúdos empresariais e redes sociais. Todas as categorias serão premiadas, reforçando o compromisso do Simineral em valorizar a comunicação de qualidade e incentivar a reflexão sobre a sustentabilidade no setor mineral.
O Simineral realizou em abril, o primeiro Congresso Técnico sobre Mineração Sustentável, com o tema “ESG global na prática local”. O evento foi voltado exclusivamente para associadas e parceiros institucionais do Simineral e debateu como os padrões globais de ESG impactam a mineração e sua relação com a sustentabilidade econômica e ambiental. O congresso foi um sucesso!
Segundo o Diretor Executivo do Simineral, Emerson Rocha, a ideia é valorizar ainda mais o sucesso da primeira edição e levar mais conhecimento sobre a mineração sustentável para a sociedade. “Não há como falar sobre mudanças climáticas, transição energética sem falar da mineração sustentável. Hoje, nosso debate precisa ser cada vez mais constante. Especialmente neste ano de COP-30, temos que trazer esse debate para a nossa casa, para a Amazônia”, destacou.
constante. Especialmente neste ano de COP-30, temos que trazer esse debate para a nossa casa, para a Amazônia”, destacou.
O segundo Congresso Técnico do Simineral já está confirmado e ocorre nos dias dias 23 e 24 de junho, em Belém, e vai debater sobre regulação ambiental e consulta prévia: caminhos para uma mineração sustentável no Pará. Com realização de Simineral e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e patrocínio da FIEPA, Vale, Hydro e MRN, além de apoio institucional do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
As carreiras verdes na mineração estão ganhando cada vez mais destaque, pois a sustentabilidade se tornou um diferencial importante no setor. Essas profissões são ligadas à melhoria da sustentabilidade ambiental e à promoção de práticas mais responsáveis e conscientes.
Com novos critérios regulatórios e um investimento expressivo em novas tecnologias, a mineração tem investido na inovação para aumentar a produtividade, buscando preservar o meio ambiente e contribuindo para a criação de produtos essenciais para uma nova economia verde. Se antes o setor era dominado por engenheiros e técnicos das mais diversas áreas, hoje há espaço também para profissionais como analistas de mudanças climáticas ou especialistas de mercado de carbono.
A onça-pintada Ruana, nascida e criada no BioParque Vale Amazônia, no sudeste do Pará, acaba de embarcar em uma importante missão: ajudar na preservação da sua espécie. A viagem, realizada por meio do programa Avião Solidário da LATAM, levou a felina de Parauapebas (PA) até São Paulo, onde conhecerá um possível parceiro reprodutivo. O encontro faz parte de um intercâmbio entre instituições voltado à conservação genética da espécie ameaçada de extinção.
Antes de conhecer seu futuro possível companheiro – o macho Raimundinho que vive no Zoológico de São Paulo, também em São Paulo – Ruana passará por um período de quarentena e adaptação. Só então, com avaliação da equipe de biólogos e veterinários, será iniciado o processo de aproximação entre os dois.
A ação integra o Programa de Conservação e Manejo Ex Situ de Espécies Ameaçadas, uma iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB). O objetivo é garantir a diversidade genética e o manejo responsável das espécies ameaçadas fora do ambiente natural
Ruana tem três anos de idade e cresceu ao lado da mãe, Marília, resgatada do tráfico ilegal de animais silvestres e levada ao BioParque pelo IBAMA. O irmão de Ruana, Rudá também já foi transferido para uma instituição paulista, em operação semelhante. Esses movimentos fazem parte da estratégia nacional de preservação da onça-pintada.
BioParque Vale Amazônia: um centro de referência na conservação
A Vale está presente na Amazônia há 40 anos, aliando mineração com a proteção e recuperação da floresta e o apoio às comunidades locais. A empresa ajuda conservar cerca de 1 milhão de hectares de florestas no mundo, sendo 800 mil hectares, em parceria com o ICMBio, só no bioma amazônico, uma área 5 vezes maior que a cidade de São Paulo.
Inaugurado em 1985, o BioParque Vale Amazônia está localizado na Floresta Nacional de Carajás e ocupa 30 hectares, sendo 70% de floresta nativa. O espaço abriga mais de 360 animais de 70 espécies diferentes. No local, também está localizado herbário com mais 14 mil plantas catalogadas em parceria com o Jardim Botânico de Nova York
O Espaço Artemyn, em Vila do Conde, Barcarena (PA), concluiu mais um ano de impacto positivo nas comunidades locais, consolidando a sua atuação como um centro de transformação social. Em 2024, 335 pessoas foram certificadas em programas voltados para reforço escolar, inclusão digital e empreendedorismo sustentável. O espaço, administrado pela área de Socioeconomia da Artemyn, promoveu iniciativas que reforçam a base educacional e oferecem oportunidades de capacitação para moradores de comunidades como Acuí, Canaã, Ilha São João, entre outras.
A Hydro transforma a mineração aliando as inovações da Indústria 4.0 e a qualificação dos profissionais para conduzir operações responsáveis, mais sustentáveis e seguras na região amazônica. Ao utilizar inovações como a inteligência artificial, operação remota e automação, a empresa recruta novas pessoas com talentos diversos e incentiva os empregados a se desenvolver e ampliar conhecimentos
O compromisso com a empregabilidade se traduz em iniciativas como o Programa Operacional para Mulheres e a parceria com o Todos pelo Trabalho, que gera oportunidades de emprego e apoia projetos sociais. A Hydro lidera o desenvolvimento de profissionais adaptáveis, alinhados à inovação, sustentabilidade e responsabilidade social.
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Data: 1 e 2 de julho
Local: O Belo Horizonte (MG)
Discussões sobre inovações, sustentabilidade e segurança em estruturas de disposição de rejeitos. Agentes do setor público, especialistas da Academia e empresas do setor mineral se reunirão nos dias 1 e 2 de julho para tratar sobre as evoluções e desafios na gestão e segurança das estruturas de disposição de rejeitos. A terceira edição do Tailings Safety Brasil será
Discussões sobre inovações, sustentabilidade e segurança em estruturas de disposição de rejeitos. Agentes do setor público, especialistas da Academia e empresas do setor mineral se reunirão nos dias 1 e 2 de julho para tratar sobre as evoluções e desafios na gestão e segurança das estruturas de disposição de rejeitos. A terceira edição do Tailings Safety Brasil será presencial, na Escola Superior de Dom Helder, em Belo Horizonte (MG). Inscreva-se!
| Mais informações aqui!
presencial, na Escola Superior de Dom Helder, em Belo Horizonte (MG). Inscreva-se!
| Mais informações aqui!
Data: 26 a 28 de agosto
Local: Ouro Preto (MG), ampliando a parceria com academia
O 12º Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Mina Subterrânea expandiu suas parcerias. Nesta edição, além da coordenação do DEMINUFMG, o CBMina incluiu a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) na lista de instituições que conduzem o evento. O regulamento para a inscrição dos trabalhos já está disponível no site, com uma lista de 16 temas para submissão de trabalhos.
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