Na Amazônia, a COP 30 (Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, agendada para 2025) será uma oportunidade única para que sejam apresentados à sociedade global avanços que o setor privado, em especial a indústria de alumínio, vem alcançando e executando em prol do desenvolvimento de baixas emissões. Nesse contexto, precisamos dar atenção ao conceito de Natureza Positiva: não basta apenas evitar a degradação da natureza; é preciso regenerá-la. Para isso, é fundamental entender a extensão do impacto causado para determinar o quanto precisa ser restaurado.
2025 será um ano especial para o Pará. Para o povo, para a economia, para os negócios e também para o setor mineral. E todos tem a mesma expectativa, que será um sucesso.
E por que estamos tão confiantes nisso? Não será um encontro para se discutir negócios, mas para discutir os problemas e soluções para a Amazônia e para os amazônidas. Precisamos mostrar o que está sendo feito de positivo na Amazônia. Como a tecnologia e a evolução em pesquisas tem mitigado o legado do passado da mineração na Amazônia.
Temos muitas histórias legais para contar e as empresas estão se preparando para isso. Nesta edição vamos mostrar um pouco disso. Espero que aprecie o conteúdo desta edição e até a próxima!
Presidente Simineral
Oportunidades. Essa é a principal avaliação do Presidente do Simineral e CEO da Norsk Hydro, Anderson Baranov, para a COP 30 na Amazônia. Durante palestras do executivo na COP 29, em Baku, no Azerbaijão, ele ressaltou que o Brasil e o Pará têm a oportunidade de endereçar uma COP positiva, onde se possa deixar um legado para todas as comunidades que vivem no país e no estado.
Segundo Baranov, “nós vamos dar a oportunidade de o mundo inteiro realmente entender um pouco mais do que estão falando. Hoje nós estamos buscando um legado para o Estado e para o Brasil, que vai acontecer”. Os questionamentos sobre a capacidade logística do Pará, segundo ele, serão superados, e a acolhida que o paraense sabe oferecer vai trazer um efeito ainda mais positivo.
O executivo participou de conversas durante a COP29 apresentando as iniciativas de sustentabilidade adotadas pela Hydro, reforçando como a indústria pode contribuir sendo cada vez mais participativa na sociedade e nas questões ligadas ao meio ambiente. Baranov participou de discussões tanto no estande do Consórcio dos Estados da Amazônia, quanto no pavilhão da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Baranov afirmou ainda que é importante trazer a tecnologia e a inovação, “junto com tudo que a gente vem fazendo para ser referência e estar mais engajado. A gente está aqui na COP29 para liderar esses esforços pela indústria, mas, ao mesmo tempo, estamos sempre abertos a aprender e a entender o que os outros estão fazendo para trazer o melhor do mercado”, destacou.
O Brasil está cada vez mais perto de receber a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, que será realizada de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém do Pará, a chamada COP da Floresta. Há quase um ano para o início da Cúpula Climática, o Governo Federal tem intensificado os preparativos para receber mais de 60 mil pessoas, entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros. Com ações e grandes investimentos no Pará, o setor mineral também se prepara para ressaltar a importância do evento em solo paraense.
O evento coloca o Brasil como catalisador das discussões sobre questões ambientais globais e específicas da região, como a redução de gases de efeito estufa, a adaptação às mudanças climáticas, o financiamento para países em desenvolvimento, a preservação de florestas e da biodiversidade, o uso de energia renovável e soluções de baixo carbono e os impactos sociais das mudanças do clima.
E é justamente nesse cenário, que entra a importância e o reforço do setor mineral como um parceiro para o desenvolvimento sustentável e uma mineração cada vez mais responsável.
Investimentos
O investimento do Governo Federal para os preparativos do evento é de cerca de R$ 4,7 bilhões, entre recursos do Orçamento Geral da União, do BNDES e de Itaipu. O valor se traduz em uma série de obras que visam atender à demanda crescente por transporte, alojamento e espaços adequados para a realização da Cúpula.
Entre as principais obras estão as reformas do Complexo Ver-o-Peso, do Mercado de São Brás e a construção do Parque Linear São Joaquim, executadas pela prefeitura e que, juntas, contam com recursos na ordem de R$ 299 milhões. A adequação da infraestrutura da Base Aérea de Belém está sendo realizada pelo Governo Federal, a partir de um investimento de R$ 25,8 milhões. A realização da Cúpula em Belém transformará a cidade em exemplo de desenvolvimento sustentável e infraestrutura moderna.
Faltando pouco menos de um ano para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a cidade de Belém, capital do estado do Pará, que sediará a conferência em 2025, fervilha de obras, expectativas e preparativos para receber o maior evento sobre clima do planeta. Mergulhe com a gente em alguns dos principais dados sobre o assunto.
30ª Conferência da ONU
sobre Mudanças Climáticas (COP30)
40 a 60 mil visitantes
(governo federal e FGV), entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas
7 mil pessoas
compõem só da “Família COP”, equipes da ONU e delegações de países membros (FGV)
193 delegações
dos países membros da ONU
15 mil indígenas
devem participar da Conferência (previsão de participação divulgada pelo Ministério dos Povos Indígenas).
“De 2009 para cá, a gente tinha uma participação mínima de 3 a 5 indígenas, mas no ano passado, em Dubai, tivemos um recorde com a participam de 300 indígenas de todo o mundo. Deste número, 100 eram de uma delegação brasileira. Já em Belém, esperamos que esse número seja 50 vezes maior” – Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas
5 bilhões de investimento
do governo federal para os preparativos, entre obras para transporte, alojamento e espaços adequados para a realização da Cúpula (governo federal)
Algumas das principais obras: Reforma do Ver-o-Peso / Reforma do Mercado de São Brás / Parque Linear São Joaquim / Parque Linear da Doca / Parque Linear da Tamandaré / Parque da Cidade / Porto Futuro II / Macrodrenagem do Tucunduba entre outras
Principais Temas
que devem ser debatidos: redução de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento para países em desenvolvimento, preservação e conservação de florestas e biodiversidade, uso de energia renovável e soluções de baixo carbono, impactos sociais das mudanças do clima.
“Se todo mundo entender que a Amazônia precisa realmente de investimentos, de suporte, porque realmente é o pulmão do mundo, isso tem um valor muito grande para a sociedade mundial, e aí o Pará terá um antes e depois desse evento” – Anderson Baranov, presidente do Simineral.
A Hydro tem direcionado esforços e investimentos para apresentar soluções e avanços concretos em sustentabilidade, alinhados com os desafios e oportunidades da região amazônica. Uma das principais iniciativas da Hydro que está profundamente alinhada aos compromissos da COP 30 já é realidade: as iniciativas de descarbonização da Alunorte, a maior refinaria de alumina fora da China.
Essa entrega efetiva, que representa um investimento de R$ 1,6 bilhão, reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e com o futuro da Amazônia. Esse processo traz uma redução equivalente a 30% das emissões de carbono na operação da Alunorte e representa uma transformação estrutural e contribui significativamente para as metas globais de descarbonização da Hydro. Com isso, a empresa está
Com isso, a empresa está alinhando as práticas industriais às demandas globais por uma economia de baixo carbono e demonstrando o papel ativo da empresa na transição energética.
A COP 30, a ser realizada na Amazônia, é uma oportunidade para apresentar ao mundo a Amazônia real, com suas complexidades, mas também suas imensas oportunidades de desenvolvimento sustentável. A empresa acredita que o evento será uma vitrine para as potencialidades da região, evidenciando como iniciativas com responsabilidade socioambiental podem prosperar em harmonia com a floresta e beneficiar as comunidades locais. Dessa forma, a Hydro reafirma seu compromisso em contribuir para o desenvolvimento de uma economia circular e resiliente na região amazônica.
A Vale está com iniciativas em diferentes capitais onde atua para uma visita guiada em locais relevantes das três cidades que marcam um pedaço fundamental da história afro-brasileira. A ação será realizada com grupos de empregados do município do Rio de Janeiro (RJ), de Vitória (ES) e de São Luís (MA) e tem como objetivo ressaltar o protagonismo dos negros na construção do país. Os encontros são conduzidos por professores de história e guias de turismo que apresentam aos visitantes importantes locais e monumentos, recontando a presença e a herança negra no Brasil, abrangendo também a mineração
Campanhas de conscientização e ações de letramento racial como essas são parte de uma atuação comprometida da Vale com a promoção da equidade racial, que vem registrando importantes marcos nos últimos anos. Em 2021, a empresa lançou publicamente um manifesto antirracista e estabeleceu a meta de ter 40% de posições de liderança sênior (coordenadores e acima) ocupadas por empregados negros no Brasil até 2026. Atualmente já são mais de 37%. Neste ano de 2024, 47% das promoções internas e 37% das admissões externas para cargos de liderança (a partir de coordenador) na empresa foram de pessoas negras.
A Vale promove constantemente eventos e treinamentos, além de disponibilizar conteúdos para liderança e força de trabalho com o intuito de combater os vieses inconscientes e comportamentos discriminatórios por meio da propagação de conhecimento e sensibilização sobre o assunto. Além disso, a empresa tem buscado, cada vez mais, garantir práticas, políticas e processos inclusivos.
Com um time de recrutamento letrado e treinado para isso, todos os programas de porta de entrada e recrutamentos em geral levam em conta diferentes dimensões de diversidade.
Conscientização e capacitação
A Vale acredita no poder de transformar por meio da educação e investe em programas para intensificar a formação profissional de pessoas negras dentro da empresa e nas comunidades onde atua. O objetivo é empoderar os profissionais e estimular a troca de conhecimento, acelerando o desenvolvimento de habilidades e competências e preparando-os para ocuparem cargos de maior complexidade ou de liderança em um menor espaço de tempo.
Entre os principais exemplos está o programa Potencializando Talentos Negros, uma capacitação para as pessoas autodeclaradas negras que trabalham na Vale visando estimular a troca de conhecimento e o alinhamento de propósitos de vida e de carreira. Por meio da capacitação, a mineradora favorece o desenvolvimento profissional dos participantes, aumentando a prontidão para ocuparem cargos de maior complexidade. Cerca de 200 pessoas já participaram nos últimos 3 anos.
Extrapolando as fronteiras da empresa, a Vale também promove o Programa de Aceleração de Carreiras para Mulheres Negras. A iniciativa busca acelerar o desenvolvimento profissional de mulheres negras da sociedade já inseridas no mercado de trabalho. Com isso, a Vale contribui preparando-as para assumirem posições mais estratégicas em suas áreas de atuação. Ao todo, 150 mulheres já passaram pela formação em 2023 e 2024.
Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
Iniciativas para conservação da biodiversidade foram apresentadas em painel sobre ações para promover a resiliência da floresta. Josianne Rosa, gerente de meio ambiente da Alcoa Juruti, falou no painel sobre iniciativas de preservação, inovação e atuação junto às comunidades.
O CEO da Norksy Hydro, Anderson Baranov, participou do painel que visa discutir a interseção entre as novas economias e atividades produtivas que impulsionam o desenvolvimento sustentável no país. A MRN foi representada pelo Diretor-presidente, Guido Germani. A Vale apresentou espaço lounge com várias ativações.
Data: dezembro de 2024
Local: a definir